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Tag Archives: Linux


Já há algum tempo que ando para escrever alguma coisa sobre interfaces de ambientes gráficos. Mas após remoer o assunto vezes sem conta, lá achei que o melhor era escrever aqui a minha conclusão: os interfaces do linux pervertem a percepção do sistema operativo em si.

Já experimentei o gnome, kde e xfce (este já depois da instalação do gentoo) e embora esteja a gostar bastante do xfce que deve demorar uns 6s a iniciar, não confiava nele para trabalhar a sério. O problema de todos eles é que tentam ser uma espécie de MS Windows sem fazer justiça (gráfica neste caso :P) ao linux. Ao contrário do Windows, que é ‘independente’, nos ambientes gráficos do linux não existe qualquer tentativa de visualização das possibilidades da linha de comandos do linux, relativamente à nossa interacção com dispositivos. E como tal, esse ponto é deixado para quem gosta de escrever (= linha de comandos), .. enfim, falta aquela coisa que se chama de visualização de informação. Será que os anõezinhos do linux sabem o que é isso ?

Na utilização de qualquer um desses ambientes gráficos (kde, gnome, etc), resulta um conhecimento muito pobre sobre o que se pode fazer com o computador, e não me estou a referir ao software disponível para o linux (como o Blender, Open Office, Gimp, etc.), o que estou a apontar é mesmo a nível de instalação e configuração de hardware. Um disparate, quando se têm uma linha de comandos imensa.
Consequentemente existe – para mim pelo menos – uma sensação de prisão constante. Dá ideia que em primeiro lugar existe muita coisa oculta, e depois não se pode mexer muito mesmo naquilo existe, se não estraga e depois não dá para arranjar. Sinto-me mais confortável no TWM que vinha com o pacote do X Server que instalei (alias, é um dos gestores de janelas que mais gosto !).

É impossível utilizar qualquer um desses ambientes gráficos e não os achar infantis. São giros e permitem configurar muitos aspectos gráficos, mas ficam-se por aí, não têm muitas capacidades de configuração de drivers, dispositivos, redes e afins. Será que se tem de instalar software ? num ambiente gráfico isto não devia de ser necessário. Por outro lado, os gestores de janelas já fazem justiça o linux. São interfaces maduros e que correspondem bem ao que o linux é. Não que os ache a única solução para um interface gráfico em linux nem sequer a mais adequada, mas de momento é a única coisa em que confio.

Acho que existem óptimos exemplos das vantagens da visualizar graficamente a estrutura e opções de aplicações que eram comuns nos tempos da linha de comandos. O winzip ou winrar por exemplo, fazem com que seja mais fácil compactar ou descompactar ficheiros. O thunar/explorer/konqueror e afins, tb são excelentes exemplos, dado que permitem visualizar toda a estrutura de ficheiros e ir para onde se quer sem os ‘cd isto’ ‘ls/dir aquilo’, sem deixarem de parte qualquer função dos comandos originais até porque o facto de visualizarem, bem como a própria natureza de um ambiente gráfico, só consegue é maximizar as possibilidades (não que seja o melhor para tudo). Acho isto tudo óbvio, mas num ambiente gráfico há que fazer isto em relação ao hardware, o que no ms windows é já um dado adquirido mas no linux não. O que não faz sentido nenhum, mais numa altura em que o linux até vai ganhando alguma popularidade.

Os ambientes gráficos do linux têm contudo um ponto onde são mais maduros que o Windows (além da variedade que dispomos para escolher, e da configuração gráfica que é por norma mais detalhada que no Windows): a organização do software que temos instalado. O que também é um bom exemplo das vantagens que se podem obter ao visualizar informação.

Ah! quando falo em ambiente gráfico, refiro-me aos desktops. Até porque referir-me somente ao kde, gnome e afins como ambientes gráficos, é um disparate. A linha de comandos é um ambiente gráfico, até bem útil para algumas coisas ou ainda mais adequado para algumas pessoas. Tem pouca resolução, mas não deixa de ser gráfico.

E prontos, são algumas linhas sobre a minha experiência com o linux. Não são as mais especificas e recheadas de exemplos (falta de tempo), mas já permitem levantar a poeira sobre este assunto que acho fundamental. Não é também um assunto tão aliciante como o sexo por exemplo, mas mantenho a promessa de analisar alguns filmes, daqueles com ‘sustância’ sobre o assunto :P.

ah! relativamente o Gentoo. Embora até simpatize bastante com ele, acho-o inadequado para trabalhar a sério, devido ao tempo que tudo leva a compilar ( = instalações, re-instalações, actualizações, etc.). Mas penso que o vou manter, falta apenas testar o KDE quando tiver tempo.


Já ando a instalar o Gentoo há umas duas semanas.. :P também é certo que, a cada dia, não lhe dispenso muito tempo. Até ver o que mais problemas dá são os erros de compilação que não faço a menor ideia como resolver, nem sei sequer como interpretar a mensagem do compilador. O que experimento é reduzir os numero de pacotes de uma dada aplicação ou instalar outra coisa qualquer que dê menos trabalho. Enfim, os documentos de ajuda do Gentoo devem ser todos escritos no país das maravilhas :P (e não é fácil encontrar um errozito que uma aplicação que ninguém conhece deu num sistema qualquer com um hardware qualquer também)

A razão pela qual vou mantendo o que é chamado em muitos textos sobre o assunto de “aventura”, da instalação de um sistema operativo (o que me parece ridiculo), é porque não consigo olhar para o linux de outra forma. Para mim, se o sistema de baseia na linha de comandos, têm de se aprender a trabalhar com ela, e compilar o software parece-me também adequado para o optimizar para o nosso sistema, nem que seja para decidir o que quero ou não instalar de uma forma mais crua.
Está por isso fora de questão (por agora :P) instalar outra distribuição, como o ArchLinux e o Yoper, que também estou curioso em experimentar.

Como muita gente refere, também penso que a instalação do Gentoo é excelente para se aprender o linux, e é coerente com os meus objectivos, já que não me sinto confortável com outras distribuições como o Damn Small Linux ou o Ubuntu porque fico sempre com a sensação que muita coisa me passa ao lado e que, ainda por cima, me tentam ocultar.
Para mim, este contacto com um ecrã preto onde o texto é enorme e se consegue ver as linhas horizontais que andam atrás de cada letra que o vai povoando (pelo menos num CRT de 19″), é um refúgio da luminosidade de ambientes como o Windows, além de ser um encontro com o passado onde se usava o ms-dos.
Cada dia neste processo culmina num outro dia mais sólido e com maiores conhecimentos sobre o linux, o qual nem tenho necessidade de conhecer. Mas vale! nem que seja porque estou a aprender uma coisa nova.

Um outro aspecto interessante, de ficar mais-ou-menos sem computador, é umas férias da tarefa também mais-ou-menos intencional de arquivar e procurar coisas, como filmes, imagens (sim senhor, são de pessoas ‘destapadas’ :P) e livros. Sensação estranha, mas ainda não é preocupante.

Igualmente interessante é olhar para o computador como um espaço de constante reformulação. Se é um tanto exagerado definir a instalação no Gentoo como ‘divertida’, saber que ao ligar o computador vou remover algumas aplicações, alterar alguns dados, instalar outras aplicações (ou mesma de forma diferente), ver o resultado que dá, aprender com alguns erros, testar-me relativamente ao que sei sobre o sistema operativo, etc., etc (:P). Não deixa de instigar e de me fazer olhar para aquela caixa cheia de ‘pentilhices’ lá dentro como algo mais activo e divertido do que o uso normal que têm.
Para mim têm sido, entre outras coisas (:P), um acto libertador.

E prontos, despeço-me com amizade e com a promessa que é o útlimo post em geito de diário.


Finalmente tenho as drivers da nVidia para a minha velha geforce 2 MX 32mb (:P) e Xorg server a funcionar. Por mim, o sistema ficava assim. Sinceramente nem tenho vontade de instalar o KDE, mesmo já estando habituado ao Konqueror, Ktorrent, K3B, Kedit, KdiskFree (:P), GwenView e ao interface em geral.
Secalhar vou à procura de outro ambiente gráfico (agradecia sugestões :P), mais igual ao que aparece quando se faz # startx (após a instalação do xorg). De facto, para me sentir confortável, o ideal era que um browser como o elinks ou lynx conseguisse mostrar imagens, e haver um programa – como muitos no antigo ms-dos – que permitisse ver imagens e videos sem termos o X a funcionar. Se isto existisse, nem precisava de nenhum ambiente gráfico.

Mas como não deve existir, é melhor ir à procura de um ambiente gráfico, leve e mais abrangente no suporte ao software do que o fluxbox, mas com as mesmas capacidades de personalização do KDE (nomeadamente, a capacidade alterar o tamanho, escala, posição e opacidade da barra principal).

Quando tiver mais tempo, no post anterior sobre o Gentoo Linux, vou adicionar algumas resoluções aos problemas que lá estão ;)


Tinha alguma esperança de falar aqui do desempenho do gentoo linux relativamente ao ubuntu. Mas o que é certo é que ainda não consegui instalar o xorg nem o kde, apenas instalei o kernel, portage, grub e as coisas do costume. O ‘erro’ (têm havido imensos) é logo no login inicial, já apos a tentativa de instalação do xorg, ‘root’ passou a ser um login invalido (bem como outros users que criei e que até tentar instalar o xorg funcionavam bem).

Ainda estou à volta disto (google e foruns em gentoo.org), para ver se resolvo o problema, mas o mais provavelmente é tentar, mais uma vez, instalar tudo de novo. Coisa para a qual já estou a perder a paciência.

Sobre o Gentoo linux sem modo gráfico não há muito a dizer, é igual aos outros (:P). Um aspecto positivo é sem dúvida o contacto com a linha de comandos e os seus ‘habitantes’ (especialmente o links 8D). Coisa que se tenta esconder no ubuntu por exemplo, mas que mais tarde ou mais cedo acabamos por ter de aprender. E agrada-me mesmo esta honestidade sobre o linux e sobre os sistemas operativos no geral. Como também gostei de compilar o software quando da sua instalação. E gostei porque é automático (:P) e porque tenho a expectativa que isso aumenta a eficácia (= velocidade) do software quando este corre num sistema ranhoso como o meu. Já não me agrada é o tempo que isto demora :P.

Se tudo correr bem e conseguir instalar o xorg e o kde, espero escrever alguma coisa mais útil e esclarecedora das vantagens (ou não) do Gentoo.

Até lá, fica o aviso de que o instalador gráfico do Gentoo, além de ser incrivelmente limitado, acaba por dar sempre erros que invalidam a instalação. E ainda, que os manuais de instalação, quer o guia de instalação rápida, como o gentoo handbook e os guias para instalar o xorg, drivers e kde (ou gnome e fluxbox), embora sejam ‘compreensivos’ não compreendem um série de problemas que podem acontecer e nem estão na sequência uns dos outros, ou seja, uns esperam que já se saiba alguma coisa sobre o gentoo e outros não. Coisa que, para quem não sabe muita coisa sobre o linux e o gentoo, torna a tarefa da instalação uma coisa que parece roçar no impossivel.

WD Elements 500GB

Ontém comprei um Western Digital Elements de 500gb, para fazer o backup de tudo o que tenho nos discos actuais e cd/dvds todos. Ainda pensei que tivesse de formatar o disco, e secalhar devia, mas tudo correu ok, já que diz na embalagem que funciona bem com Windows e OS X e estava reticente do que podia esperar no Linux. Penso que vem formatado em gordo 32 (:P vfat no linux), secalhar pode ser limitativo para alguns ficheiros, mas nem me dei ao trabalho de formatar porque assim pelo menos funciona em linux e windows. Quanto à velocidade, é lenta claro, está limitada à velocidade do USB, ainda mais no meu pc com USB 1.0 (sim, já é antigo, têm exactamente 8 anos e não o tênciono trocar). Para usar um disco externo a sério, aconcelho um com ligações de rede, como alguns da Lacie. Embora este disco e mesmo com uma ligação lenta como a minha é perfeitamente capaz de ler videos sem interrupções, é lento é a gravar coisas.
Quando acabar o backup, é instalar o Gentoo + KDE ou Fluxbox (ou ambos :P) e ver se é mais adequado para o meu sistema.